Olá, o texto a seguir é de Tatiana Bagetti:
Paixão e orgulho da América
Olá amigos!
Gostaria de compartilhar um pouquinho com vocês a imensa alegria e orgulho que tive esta semana ao acompanhar (mesmo de longe), o meu time do coração, e de mais milhares de brasileiros, o internacional, ao realizar um futebol bonito, de raça e consequentemente conquistando o título mais almejado da América – a taça libertadores da América.
Na última quarta-feira, Porto Alegre, o Rio de Janeiro, o Brasil e a América foram pintados de vermelho e branco. Não conseguimos conquistar a copa do mundo, mas a América é nossa, não somente dos colorados, mas de todos os brasileiros! Pode-se dizer que a vitória ocorreu em virtude de um casamento perfeito entre jogadores de raça, um técnico comprometido e uma torcida apaixonada. Em relação aos jogadores, apesar do destaque de alguns deles, como o D'Alessandro, o Rafael Sobis e o Tinga, o que culminou realmente com a vitória do internacional foi, incontestavelmente, a UNIÃO e a garra de todos os jogadores e de toda a equipe do inter. E o treinador? Quem iria imaginar que a torcida do inter gritaria novamente a expressão “Fica Celso Roth”? Agora, felizmente o grito foi em outro tom, um tom de agradecimento merecido pelo seu empenho. O treinador iniciou seu trabalho na reta final do competição, mas ao meu ver, foi responsável por ajustes pontuais para a vitória colorada.
Mencionei anteriormente que acompanhei a vitória do meu time de longe, pois sou gaúcha, mas resido e trabalho no Rio de Janeiro. Sou colorada desde pequena por influência do meu pai, uma pessoa sempre comprometida com questões sociais e que escolheu o internacional, simplesmente por ser o time do povo do Rio Grande do Sul. O internacional foi criado em 1909 para todas as pessoas, também como uma forma de diferenciação à política de discriminação de outros times existentes em Porto Alegre.
Para mim, acompanhar os jogos e o empenho de meu time longe de casa é um meio de me aproximar de minhas raízes e matar um pouco as saudades dos pampas gaúchos. Decidi ver os jogos em um barzinho singelo da zona sul, onde os torcedores colorados se reunem para acompanhar, torcer e vibrar pelo internacional, como uma forma de preservar sua identidade e saudosismo. Em meio ao entusiasmo, músicas cantadas pela torcida e sotaques gaúchos, qualquer colorado sentiu-se em casa, ou melhor, no gigante. Resultado: o bar estava lotado e já previamente “pintado” de vermelho e branco! Foi realmente emocionante! O bar situa-se próximo a Rua Bolivar. O curioso é que o próprio nome do torneio “Libertadores da América” foi criado em homenagem a líderes da independência da América, como o Simon Bolivar e também o próprio capitão atual do internacional chama-se Bolivar!
Bom, foi maravilhoso e apaixonante torcer pelo internacional
Rio de Janeiro, Tatiana Bagetti.
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